“Parasita” é o melhor filme do Oscar 2020. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood fez História ao escolher o trabalho do diretor Bong Joon Ho, que deixou para trás “1917”, “Adoráveis Mulheres”, “Coringa”, “Era Uma Vez Em Hollywood”, “Ford Vs Ferrari”, “História de um Casamento”, “Jojo Rabbit” e “O Irlandês”.
É a primeira vez que a estatueta mais concorrida da principal premiação do cinema fica com a Coreia do Sul —e também é a primeira vez que um longa ganha nas categorias de melhor filme e melhor filme estrangeiro. “Parasita” terminou a noite com quatro estatuetas e foi o maior premiado da cerimônia, à frente de “1917”, que teve três estatuetas.
Do ‘fair play’ no Oscar à ‘bruxa dos livros’, lembre histórias de Fernanda Montenegro, que faz 90 anos
Antes mesmo da consagração, “Parasita” já havia feito história com suas seis indicações ao Oscar. Além de melhor filme, o sul-coreano venceu as estatuetas de melhor direção, melhor roteiro original e melhor filme internacional (antiga categoria de melhor filme estrangeiro).
Ao receber o prêmio de melhor filme, a produtora Miky Lee exaltou Bong Joon Ho. “Eu gostaria de agradecer ao diretor, muito obrigada por ser você. Eu gosto do sorriso dele, da forma como ele anda, da forma como ele dirige. O que eu realmente gosto dele é do seu senso de humor. Ele não se leva a sério”.
Ela também se referiu ao público sul-coreano. “Eu realmente quero agradecer o nosso público coreano, que realmente vem apoiando todos os nossos filmes, e que nunca hesitaram em nos dar a sua opinião sincera em relação ao filme que fizemos. E isso nos fez com que nunca fossemos complacentes, que sempre tivéssemos pressionando os nossos criadores para aumentar as nossas metas”.
As únicas outras vezes em que filmes da Coreia do Sul receberam quaisquer indicações ao Oscar foram em 2004 e 2014, com os curtas de animação “Birthday Boy” e “Adam and Dog”.
Em jornal britânico, artistas e intelectuais acusam Governo Bolsonaro: “democracia está ameaçada no Brasil”