Da Redação do Blog – O Governo Federal vai leiloar nesta quarta-feira (07) aeroportos de cidades e capitais, como o de São José dos Pinhais (região metropolitana de Curitiba), Foz do Iguaçu (PR), Londrina (PR), Navegantes (SC), Joinville (SC), Manaus (AM), Rio Branco (AC), Boa Vista (RR) e Porto Velho (RO). A expectativa é arrecadar pelo menos R$ 186, 2 milhões.
Esta é a 6ª rodada de concessão aeroportuária. No total, serão leiloados 22 aeroportos agrupados em 3 blocos. Com a venda, eles passam a ser comandados pela iniciativa privada pelo prazo de 30 anos.
O leilão é organizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Por conta da crise econômica global gerada pela pandemia do novo coronavírus, os ativos aeroportuários mundiais estão em baixa. Segundo a Anac, todos os aeroportos no leilão respondem juntos por cerca de 11% do total do tráfego de passageiros do país (24 milhões de passageiros por ano).
Terminais aéreos no leilão
Entre os aeroportos que serão ofertados, estão o Afonso Pena (em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba), Foz do Iguaçu, Londrina e Bacacheri, todos no Paraná. Também serão vendidos os de Navegantes e Joinville, em Santa Catarina; e Pelotas, Uruguaiana e Bagé, no Rio Grande do Sul. O lance mínimo de propostas para o Bloco Sul foi fixado em R$ 130,2 milhões.
Para o Bloco Central, o lance mínimo deve ser de R$ 8,1 milhões. No lance, estão à venda os aeroportos de Goiânia, em Goiás; Teresina, no Piauí; Palmas, em Tocantins; e Petrolina, em Pernambuco. Também estão incluídos os de Imperatriz e São Luiz, ambos no Maranhão.
Quanto ao Bloco Norte, também leiloado hoje, o lance mínimo é de R$ R$ 47,9 milhões. Neste, incluem os aeroportos de: Manaus, Tabatinga e Tefé, no Amazonas; Rio Branco e Cruzeiro do Sul, no Acre; Boa Vista, em Roraima; e Porto Velho, em Rondônia.
Com a somatória dos valores fixos mínimos de cada bloco, o governo deve arrecadar ao menos R$ 186, 2 milhões. A concessão dos aeroportos teve início em 2011. Até 2019, o programa já concedeu 67% do tráfego nacional à iniciativa privada.